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A acne neonatal são bolinhas que aparecem no rosto ou em outras partes do corpo de recém-nascidos e se assemelham a espinhas. Muitos pais ficam assustados quando esse tipo de acne aparece na pele sensível do bebê, mas a acne neonatal não é grave e costuma sumir sozinha dentro de alguns dias.

Neste artigo, você vai saber mais sobre a acne neonatal. Vai entender qual a causa do aparecimento das bolinhas, o que fazer para aliviar e se há como prevenir. Boa leitura!

O que é a acne neonatal?

Acne neonatal é o surgimento de algumas bolinhas vermelhas na pele dos bebês. Normalmente, ela acomete bebês no primeiro mês de vida, mas pode acontecer ao longo dos seis primeiros meses de vida.

O mais comum é que a acne neonatal apareça no rosto, costas e pescoço dos pequenos, mas ela pode também se espalhar para outras áreas do corpo.

A acne neonatal acontece como consequência da troca hormonal entre a mãe e o bebê durante a gestação. Ela não é grave e não traz incômodos para os pequenos. Entretanto, quando as bolinhas surgem na pele, é importante buscar auxílio profissional para entender se se trata mesmo de acne neonatal ou de outra condição mais grave.

O que é acne neonatal?

 

Quando surge e quanto tempo dura?

A acne neonatal afeta cerca de 30% dos recém-nascidos, geralmente durante as primeiras semanas de vida. Entretanto, as bolinhas podem surgir até os seis meses.¹ 

A condição costuma ser resolvida de forma espontânea, com o desaparecimento das bolinhas cerca de três semanas depois do seu surgimento. Se a acne não sumir dentro desse período, o indicado é procurar ajuda profissional.

 

Acne neonatal: tratamento

Por ser uma condição normal e que não causa incômodos para o bebê, a acne neonatal não tem tratamento específico. Como você já sabe, as bolinhas desaparecem sozinhas depois de um tempo, sem que seja necessário usar cremes ou pomadas para isso.

Entretanto, alguns cuidados devem ser mantidos diante da condição:

  • não estoure as bolinhas para que não inflamem;
  • vista o bebê com roupas adequadas para a estação do ano;
  • evite usar tecidos sintéticos ou muito quentes;
  • não use cremes com parabenos ou fragrâncias, especialmente na região afetada pela acne neonatal;
  • limpe a saliva e o leite sempre que o bebê se sujar, sem deixar que sequem na pele;
  • faça a higienização com água e um sabonete para bebês.

 

Como prevenir?

Como você já sabe, a acne neonatal é causada por trocas hormonais entre a mãe e o bebê ainda na gestação. Por isso, não é possível tomar nenhum cuidado que possa impedir o surgimento das bolinhas.

O importante é estar sempre de olho na pele do pequeno e levá-lo ao pediatra assim que as bolinhas surgirem para que sejam descartados outros problemas de pele mais graves, que possam ser confundidos com a acne neonatal.

 

Diferença entre acne neonatal e brotoeja

A brotoeja é uma condição causada pela obstrução das glândulas sudoríparas do bebê. Apesar de ter um aspecto parecido com o da acne neonatal, há pequenas diferenças, pois as brotoejas são bolhas com líquido em seu interior.

Ao contrário da acne neonatal, as brotoejas em bebês precisam ser tratadas, pois, apesar de não serem lesões graves, podem trazer incômodo para a criança.

Se você notar o surgimento de bolinhas vermelhas na pele do bebê e não conseguir identificá-las, não deixe de levar o pequeno ao pediatra para que ele possa dar o diagnóstico correto!

 

Existem tratamentos caseiros para aliviar a acne neonatal?

A acne neonatal não exige tratamento específico e todos os cuidados necessários podem ser tomados em casa. É o caso da limpeza com água e sabonete específico para a pele delicada dos bebês, como é o caso do Sabonete para Bebê Cetrilan®.

Formulado com base vegetal, o Sabonete em Barra Cetrilan® ajuda na hidratação da pele do bebê, graças ao óleo de amêndoa doce, à calêndula e à lanolina, além de contar com a ação anti-inflamatória e antisséptica da cetrimida.

Não é recomendado usar cremes ou pomadas nas bolinhas e nem utilizar outras receitas caseiras sem comprovação científica sobre sua eficácia e sem recomendação médica.

 

 


Referências

1. Sociedade Brasileira de Dermatologia

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